terça-feira, 30 de junho de 2009

fofices do design: John W. Golden





Essa é uma das minhas lojinhas favoritas no Etsy. O Etsy todo mundo já conhece, não é verdade? Não?? Então passe lá que vale a pena! O portal é só para coisas feitas a mão. Sim, tem algumas vovós vendendo toalhinha de crochê e aquarelas de por-do-sol, mas tem também muita, muita coisa legal. Como a lojinha de John W. Golden. Isso é só uma pequena amostra de seu estilo, John é muito produtivo e aparentemente não para para respirar entre uma criação e outra!
Gostou? Quer saber um pouco mais de suas aventuras? Visite seu blog. Como mencionei antes, John não para.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

sonho de princesas




Tá certo, a idéia não é original, a Disney mesmo já parodiou a sí mesma no filme Encantada (Enchanted, 2007). Mas o resultado do trabalho da premiadíssima, renomada fotógrafa canadense Dina Goldstein é impressionante. Tragicômico. Ácido. Resumindo, típico de uma mãe. Pois foi assim que a idéia do projeto Fallen Princesses nasceu, quando Dina começou a analisar o desejo das pequenas em vestirem-se (e tornaren-se)  princesas. Olhou para dentro de sua própria casa. Olhou para sua própria filha.
Só para matar a curisidade: as fotos da Branca de Neve  e Rapunzel foram premiadas. Snow White foi premiada duas vezes, o primeiro prêmio foi no Fine Art International Color Awards.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

paciência não é santa


Eu não sei como fazer para responder aos comentários que deixam em meu bloguinho.

nota em lugar inapropriado: se alguém souber, estou toda ouvidos, por favor!
Antes de mais nada, muito obrigado pelo carinho e comentários que vocês (cinco, provavelmente) deixaram. Eles são poucos, dá para contar nos dedos de duas mãos. Já houve quem me perguntasse por que não há comentários no meu blog, se por acaso eu os edito e não os deixo disponíveis. Pois vou te contar o que acontece: quem lê este bloguinho não deixa comentários mesmo. Tenho uma teoria: quem tem filhos não tem tempo nem de descascar preguiçosamente uma tangerina, o que dirá perder precioso tempo escrevendo alguma coisa aqui. Não me sinto ofendida, por favor! Entendo perfeitamente. Eu mesma raramente tenho tempo de deixar comentários em blogs amigos. Fico feliz quando tenho 3 minutos de sobra para ler algo além de bulas de remédio, livros de histórias infantis e informações nutricionais/ingredientes em embalagens de alimentos industrializados. O que também explica a minha ignorância em saber como responder a comentários aqui: não tive tempo de ler a respeito ainda.

Voltando ao assunto: recebi um comentário em um post antigo, a pedra no meu sapato. Gostaria de responder ao meu querido anônimo.
As pessoas gostam desse cantinho porque elas se identificam com minhas peripécias maternais. Eu gosto desse cantinho porque posso ventilar minhas frustrações em certas ocasiões. Sem perder o bom humor jamais! Eu não me levo muito a sério e tão pouco os leitores.
O último parágrafo do texto era (aparentemente não tão) claramente para encerrar o pensamento. Uma piadinha. E sim, tem horas que a gente pensa assim-não damos corda ao horror e a coisa morre ali, naquele nanosegundo. Na hora da frustração suprema, a gente perde a cabeça. A cabeça e só ela. Estou mentindo? Eu assumo que eu perco a minha que já é meio desmiolada, mas a acho em poucos minutos (normalmente em baixo do sofá no banco de trás do carro). Por que somos humanos. O amor incondicional não é diretamente proporcional a paciência. Aliás, na minha cabeça são duas coisas completamente diferentes. Paciência não é santa. O tal do amor é. Paciência, usando uma metáfora pouco inspirada, é como um elástico: quando se alarga além de seu limite, ele se rompe.
Eu acho que as crianças tem que saber sim que nós perdemos a paciência de vez em quando, que o que eles estão fazendo pode machucar, magoar ou nos deixar zangados. São respostas normais, eles também as sentem. Isso estabelece limites, mostra que atos tem consequências. Você não mostra quando está feliz? Então. Não adianta protegê-los ad eternum de reações pouco louváveis dos seres humanos, pois mais tarde eles não vão saber como reagir a elas, não vão saber como lidar com a situação quando ela se apresentar. 
Você perdeu a paciência? Dê o exemplo: acalme-se e peça desculpas a sua cria, para começar. Seja exemplar e conte o que fez para se acalmar e como lidar com a frustração. Usar a si mesmo como rato de laboratório, como instrumento para aprendizagem; isso sim é responsabilidade e amor incondicional.
Pois é, meu querido anônimo, eu gosto de conversar. Acho construtivo. Acho que só podemos crescer quando amadurecemos ideias. Por isso agradeço seu comentário. Ele me fez parar para pensar além de suas palavras. Obrigada!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

ser mãe é....esquecer de pequenos detalhes na vida.

A escolinha de Fofoquinha e Matraca-Trica faz uma coisa legal nas festas juninas com as crianças. Até o Primeiro Ano as meninas não podem se vestir de noiva para dançar quadrilha. No Primeiro Ano...ahhh, no Primeiro Ano todas são noivas.
Imagine a cara das meninas no dia de dançar a quadrilha, que não se aguentavam de felicidade de estarem com saião até o pé, véu e grinalda! Foi um teste para as mães e filhas...mães de noiva e noivas em treinamento.
Eu acabei fazendo o vestido de Fofoquinha com minhas próprias mãos. Não nasci para overloquista nem nada, não tenho talento nem para pregar botão em roupa mas tenho um bom olho. E cola quente, a melhor invenção para mães metidas a fazer coisas que não sabem! Passei uma semana colando flores douradas no véu, não por falta de coordenação motora, mas porque estava trabalhando-o que também explica minha pequena ausência do blog. Entre responder um email e resolver pepinos ao telefone, colava uma florzinha. A bisa de Fofoquinha, com talento nato para uma máquina de costura, fez o saião. O resto fiz eu. No meio do trabalho. Depois do jantar. Enquanto esperava a bacana fazer seus esportes de manhã. Antes de ir buscá-los na escola. Se pudesse fazer em baixo do chuveiro, também teria feito. Isso tudo porque fiz uma pesquisa e fiquei tão chocada com o que que resolvi que Fofoquinha jamais seria uma noiva da "25 de Março"*. Tenho um lado Martha Stweart latente que faz escândalo quando vê certas coisas.
Depois desse tempo todo fazendo o tal vestido, colando lacinhos de fita e flores até ficar com os olhos embaçados-uma florzinha a mais e ia parecer o vestido de noiva da Claudia Raia no casamento com Alexandre Frota nos anos 80-ele ficou pronto.
No dia da quadrilha da escola vesti a noiva que estava excitadíssima. Como noiva de praxe, estava também atrasada. Saímos correndo, esbaforidas pela rua a pé (só faltou o cortejo de cidade de interior) pois eram só 3 quarteirões e ao chegar, entreguei a noiva para o noivo e professora. Fui procurar um quentão e um lugar para o batimento cardíaco voltar ao normal e me preparar para o começo do grande evento. Orgulhosa de mim que não esqueci um único detalhe da produção de Fofoquinha, peguei a filmadora. Quem disse que eu havia lembrado de carregar a bateria??

*Para quem não sabe, a 25 de Março é uma rua no centro de São Paulo em que se pode comprar todo e qualquer tipo de bugiganga a precinhos Made In China. É famosa por ser o melhor lugar para se achar aviamentos, bijoux, coisas para festas infantis e fantasias em geral.

Dedicatória: Para todas as mães que sempre esquecem de carregar as baterias de cameras digitais e filmadoras. Só nesta Festa Junina, que eu conheça, foram 4 sem me incluir. A gente sempre paga esse mico uma vez na vida, não?

fofices do design: food face dinner plate

Você já tentou de tudo para fazer Zé Colméia experimentar uma ervilha sem sucesso? Não desista ainda. Ele não vai resistir a comer o chapéu do moço no prato! Ou os ovos fatiados como olhos... No site Perpetual Kids, entre tantas coisas bacanas, tem esses pratos de cerâmica que podem ser decorados com alimentos, do jeito que você e o Zé Colméia quiserem.
Lembra quando sua mãe não deixava você brincar com a comida? Ahh, se ela visse o neto agora...

segunda-feira, 15 de junho de 2009

elas podem mas não querem

Quem diria Fofoquinha teve a quem puxar no final das contas....hoje vim aqui fazer, ora pois, fofoca. 
Olha só a conversa que tive com uma amiga outro dia:
-Sabia que Fulana, minha prima, separou?
- Não tinha a menor idéia. O casamento andava mal?-perguntei.
-Andava. Ele queria ter filhos e Fulana resolveu que não queria. Parece que isso afundou a relação deles.
-Mas ela tem algum problema de saúde, alguma dificuldade?-continuei a puxar o assunto...ah, a curiosidade feminina...
-Não, está tudo bem. Ela só não quer estragar o corpo.
-Me diz uma coisa, quantos anos ela tem, mesmo?
-Está perto dos 40, se não me engano.

Sabe, já ouvi variações dessa mesma história algumas vezes. Demorou, mas por fim essa pataquada conseguiu me irritar. 
Está certo, sou mulher. A vaidade e nós mulheres temos uma relação das mais íntimas, e a não ser algumas vezes que saio de casa e a esqueço em cima da penteadeira, ela sempre me acompanha. Aonde quer que eu vá. Andamos brigadas  por algum tempo-acho que foi alguma coisa que disse a ela quando Fofoquinha e depois Matraca-Trica nasceram, mas vai saber. Acho mesmo é que foi ciúme dela- mas depois que percebi no que estava me tornando (aqui) e como sentia a falta dela, fiz as pazes e hoje estamos de bem. 
Posso discordar, mas aceito o ponto de vista de mulheres que não querem ter filhos com medo de estragar o corpo. Quando elas tem 20 ou 30 anos. Francamente, por quanto tempo uma mulher beirando os 40 anos acha que vai conseguir manter o corpinho de gazelle? A lei da natureza é cruel, e por mais que a gente tente, tudo cai. Tudo aumenta, até em lugares em que a gente não imaginava que tinha células de gordura. Em 10 anos não vai ter mais como segurar a barra. Pergunto: vale a pena? Acho que nunca vou saber. 

bom conselho nunca é demais


Se você tem meninas, o blog de Jaime Morrison Curtis é para você. Desde que sua filha nasceu, ela começou a fazer uma lista de conselhos para ela em uma página do blogspot. Bem humorado, delicado...e  o mais importante; inteligente, os conselhos do (respire fundo porque o nome é comprido) 500 Pieces of Prudent Advice for my Baby Daughter são também para nós- afinal, já enfiamos o pé na jaca uma vez ou outra. Jaime não é egocêntrica e aceita sugestões da gente em seu blog. Do jeito que a coisa vai, ela chega nos 500 antes de sua filha completar 3 anos! Acho que vou sugerir mudar o nome para 2500 pieces of advice...

quinta-feira, 11 de junho de 2009

fofices do design: la maison des petits




La Maison des Petits é um espaço público para crianças de todas as idades criado dentro do Arts Centre 104 Centquatre, em Paris. As crianças tem total liberdade para expressar sua criatividade nesse espaço separado em pequenos ambientes em forma de cogumelos. La Maison des Petits foi projetada por Matali Crasset e a idéia é que a Maison seja maleável: os painéis são articulados e podem virar assentos, escadas, estantes, prateleiras ou defletores de luz e som. Anote no seu caderno de viagem para a próxima vez que for com crianças-especialmente se estiver frio-para Paris.

terça-feira, 9 de junho de 2009

curta-o que a raiva faz com a gente

Existe uma linha fina e delicada na harmonia entre pais e filhos. Quando uma das partes cruza essa linha, escorrega e leva um tombo. Quem levou o tombo desta vez, só para variar um pouco, fui eu. E foi de tanto rir.  
Já mencionei aqui como palavras de baixo calão não são admitidas em casa, ou melhor não eram, até pouco tempo. Depois do que vou contar, abri algumas excessões para as palavras para nós adultos até inocentes como "bobo", "chato" e "feio". Cheguei a conclusão de que  Fofoquinha e Matraca-Trica precisam de uma válvula de escape para se expressar quando estão muito, muito zangados. Se nós não fornecemos uma, eles aprendem, sem precisar de muitas aulas, a maravilha que é o sarcasmo. E eu ainda não estava preparada para isso.
Matraca-Trica fez uma malcriação qualquer outro dia e como cereja do sunday machucou Fofoquinha. Coloquei-o de castigo. Ele ficou furioso. Colérico. Ainda por cima queria ir para o cantinho do castigo com o carrinho que estava brincando. Fiz o moleque me dar o carrinho. Ele, tadico, estava se controlando, no meio de sua fúria, para não falar nenhum palavrão.
-Sua...sua...SUA!
Por fim achou a palavra certa, e berrou, muitíssimo bravo, com toda a força de suas cordas vocais:
-Sua LIIINDA!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

fofices do design: vila carton

Da iniciativa de dois designers holandeses nasceu a Vila Carton. O nome já entrega do que se trata, né? Não vou abrir minha boca sobre os produtos feitos em papelão. Não vou. Nem insista. Vocês já cansaram de ler sobre o assunto, eu estaria me repetindo-por mais que ache o máximo-e iríamos ficar todos emburrados. Se vocês quiserem ver a linha (bacanérrima) deles vá até o site.
Mas não deu para deixar passar essas fantasias, de tamanho único de 3 a 8 anos de cavaleiro e princesa. São feitas de 100% algodão e você pinta se quiser e como quiser, pois vem somente com as margens em preto. Esse é um brinquedo de longa duração, se você pensar bem: primeiro deixe sua cria se divertir com a fantasia em branco e preto. Quando ela enjoar, abra o kit "tintas para tecido" em um dia de chuva. Diversão antes, durante e depois de pintada!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

com a cabeça nas nuvens

Eu ADORO viajar-o ato de ir e vir. Gosto mesmo. Sempre gostei de avião, mesmo que no curral-nome carinhoso para aquela classe que não é Primeira nem Business. Não me importo com filas para check in nem esperar calmamente lendo meu livro para embarcar. Não ligo para a comida ruim, nem para o assento apertado, pela falta de posição para dormir ou para a condição prá lá de lamentável que ficam os banheiros depois de 2 horas de voo. 
Continuo adorando conhecer lugares novos, visitar os que já conheço. Começo a ter coceiras em lugares estranhos se fico muito tempo em um lugar só. Me disseram que tenho sangue de cachorro vira-lata correndo nas veias. 
Acontece que agora só quero viajar em teletransporter, mesmo assim com 0% chance de dar alguma coisa errada-porque mesmo capitão Picard de StarTrek Next Generation tinha seus dias difíceis com esses aparelhos volúveis ao bom humor humano. 
As últimas vezes que entrei em um avião notei como, para minha surpresa, estava apreensiva. Um frio na barriga e uma certa incerteza do que estava fazendo ali. Agora passo o tempo de taxeamento pensando em acidentes, remoendo minha própria mortalidade. Cortesia de Matraca-Trica e Fofoquinha. Depois que eles nasceram a minha existência, na minha (L)oca cabecinha, é vital e impressindível. Absolutamente NADA pode me acontecer, senão quem vai cuidar deles? Quem vai amá-los e cuidar de seu bem estar tão bem como só eu sei? Morrer, a essa altura do campeonato, com dois filhos, é inadmissível. Nem te conto como fico nervosa com qualquer turbulênciazinha. Passo mal-muita adrenalina em pouca corrente sanguínea em lugares confinados faz a gente quebrar as unhas apertando o braço do assento.
Vamos combinar que não podemos nos contaminar pelo medo da morte (muuuuito mais fácil escrever do que sentir) senão não viveremos nossas vidas. É fato que nossos filhos sobreviverão sem nossa presença. Mesmo que você resolva não caminhar em direção a luz e ficar por aqui arrastando correntes só para ver se seus filhos estão bem, não existe nadica de nada que você poderá fazer por eles.

                                           Para Mariana. 
Querida, essa passou perto. Muito perto.